Brasil vê cúpula na Ásia como local ideal para encontro entre Lula e Trump, diz agência

  • 01/10/2025
(Foto: Reprodução)
Lula durante discurso de Trump na ONU Brendan SMIALOWSKI/AFP e Evan Vucci/AP O governo brasileiro vê a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que ocorrerá na Malásia a partir de 26 de outubro, como um local ideal para o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo a agência de notícias Bloomberg. De acordo com várias autoridades brasileiras familiarizadas com as negociações, que falaram de forma anônima, o evento proporcionará uma oportunidade para os dois se reunirem em um local neutro, em vez da Casa Branca ou de Brasília. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp 'Ele gostou de mim, eu gostei dele': o que Trump falou de Lula Um funcionário da Casa Branca confirmou que as conversas sobre uma possível reunião presencial estão em andamento. Trump ainda não confirmou oficialmente sua presença na cúpula da ASEAN, mas é esperado que ele visite a Malásia como parte de uma viagem à Ásia que também incluiria paradas no Japão e na Coreia do Sul. Lula seguirá para Kuala Lumpur após uma visita de Estado à Indonésia, parte de seus esforços para aprofundar os laços comerciais com a região. Na segunda-feira (29), o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, afirmou que ainda não há informações sobre data e o formato da conversa entre os presidentes, mas disse estar otimista. Anúncio do encontro ocorreu em discurso de Trump na ONU Trump diz que abraçou Lula e que tiveram ótima química O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no dia 23, durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, que deveria se reunir na próxima semana com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para debater as retaliações que os EUA vêm aplicando ao Brasil em reação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante o discurso — no qual ele também exaltou seu próprio governo e criticou a ONU, Trump disse que teve "uma química excelente" com o presidente brasileiro, "que pareceu um cara muito agradável". "Eu estava entrando (no plenário da ONU), e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que vem", disse Trump. "Não tivemos muito tempo para conversar, tipo uns 20 segundos. E Trump seguiu com os elogios ao presidente brasileiro. "Ele parece um cara muito legal, ele gosta de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com gente de quem eu gosto. Quando não gosto deles, eu não faço. Quando eu não gosto, eu não gosto. Por 39 segundos, nós tivemos uma ótima química e isso é um bom sinal." A fala contrastou com a tensa relação que Estados Unidos e Brasil vêm tendo desde julho, quando Trump anunciou tarifas de 50% a produtos brasileiros. No discurso desta terça, o presidente dos EUA voltou a criticar indiretamente o processo e o Judiciário. Ele afirmou haver "censura, repressão, corrupção judicial e perseguição a críticos políticos" no Brasil. "O Brasil agora enfrenta tarifas pesadas em resposta aos seus esforços sem precedentes para interferir nos direitos e liberdades dos nossos cidadãos americanos e de outros, com censura, repressão, armamento, corrupção judicial e perseguição de críticos políticos nos Estados Unidos", disse Trump, antes de elogiar Lula. LEIA MAIS: SANDRA COHEN: Aproximação de Trump após '39 segundos de química' requer cautela 'SOBERANIA É INEGOCIÁVEL': Antes de Trump, Lula repudiou ataques dos EUA ao Brasil DE 'IMPERADOR DO MUNDO' A 'QUÍMICA EXCELENTE': O que Lula e Trump já falaram um do outro 'TOM MAIS SUAVE', 'PALAVRAS CALOROSAS': Como imprensa dos EUA noticiou fala de Trump BLOG DA SADI: Trump quebra ideia de que só Eduardo tem interlocução com a Casa Branca Primeira conversa direta entre Trump e Lula A reunião entre Trump e Lula será a primeira conversa direta entre os dois líderes desde o início da crise do tarifaço. Mas o presidente norte-americano já havia sinalizado estar disposto a se reunir com o brasileiro. Em julho, após anunciar as tarifas, Trump disse que deveria conversar com Lula "em algum momento, mas não agora". Depois, no início de agosto, Trump disse que "Lula pode falar comigo quando quiser", ao ser questionado sobre a crise com o Brasil. Em julho, Trump enviou uma carta a Lula anunciando tarifas de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA. Na ocasião, ele justificou a medida, em parte, pelo que classificou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro. A medida entrou em vigor na primeira semana de agosto. Mas, na época, a Casa Branca anunciou que quase 700 itens seriam isentos, incluindo suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e determinados tipos de metais e madeira.

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/10/01/brasil-ve-cupula-na-asia-como-local-ideal-para-encontro-entre-lula-e-trump-diz-agencia.ghtml


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